1.
Zaki pratica nepotismo. Um exemplo: em sua gestão, uma sobrinha da pró-reitora de Graduação, Maria Amélia Sabbag Zainko, está contratada pela empresa terceirizada que opera a UFPR TV.

2.
Zaki tentou favorecer o banco Santander. A frustrada tentativa de transformar crachás e carteiras de estudante em cartões do banco só foi barrada graças à mobilização da comunidade universitária e a uma denúncia ao Ministério Público Federal.

3.
Zaki faz promoção pessoal com dinheiro público. Usa a estrutura da UFPR para fazer autopromoção em materiais impressos, como o Informe Servidor, e no portal da universidade, inclusive durante a atual eleição para a nova Reitoria.

4.
Zaki nomeou pessoas de fora da universidade e despreparadas. Com uma equipe sofrível, chegou a nomear inclusive ex-colaboradores do ex-governador Jaime Lerner.

5.
Zaki teve uma gestão pífia. Seu único grande projeto, o Corredor Cultural, revelou-se um elefante branco, que simplesmente não andou. Na falta de projetos e realizações, fez milhares de brindes, canecas, camisetas e agendas, que nem sequer conseguiu distribuir.

6.
Zaki tolera e pratica sistematicamente assédio moral. Transparência e isonomia estão longe de fazer parte do vocabulário da sua gestão.

7.
Zaki estava com um pé na candidatura Serra em 2010. Com DNA tucano, fez jogo duplo no segundo turno das eleições daquele ano. De direita, a gestão Zaki fala fino com a Fiep e grosso com os movimentos sociais.

8.
Zaki reunia-se a portas fechadas com Derosso em seu gabinete na UFPR. Quando o vereador cassado ainda era presidente da Câmara Municipal de Curitiba, nem a assessoria de comunicação da UFPR podia testemunhar as reuniões no gabinete do reitor. Hoje, Zaki ainda tem um irmão em cargo de confiança no governo do Beto Richa e outro, no de Ducci.

9.
Zaki é centralizador. Prometeu uma gestão coletiva, mas, fora umas reuniões de ‘planejamento estratégico’ no começo de sua gestão, não fez nenhuma outra audiência pública mais ampla.

10.
Zaki demonstrou não ter palavra. Ainda não cumpriu vários dos compromissos da pauta local de reivindicações da greve de 2011 dos servidores técnico-administrativos. Um exemplo: o conselho de comunicação da UFPR, que ficou engavetado em sua mesa por mais de dois anos e ainda não saiu do papel.

 

PS – Esta lista é assinada por mim, Fernando César Oliveira, jornalista concursado pela UFPR. E está, é claro, aberta a novas contribuições. A lista de motivos para a universidade dizer ‘Fora, Zaki’ é, com certeza, muito maior do que esta aqui.

 

PS 2 – Não devo mais trabalhar na UFPR, mas apoio e recomendo aos servidores técnico-administrativos, aos professores, aos funcionários da Funpar e aos alunos o voto na chapa 1 Tarcisa e Bona, justamente por acreditar que eles não repetirão nenhuma das lamentáveis características da gestão Zaki listadas acima.